domingo, 30 de dezembro de 2018

balanço


O meu balanço no final deste ano de Deus 2018.
Foi bom, muito bom, aprendi, aprendi tanto, nesta idade, eu nunca pensei! e ainda tenho tanta coisa para aprender, se viver claro.
Aproveitei todos os momentos para me tornar melhor, não melhor humano ao cimo da terra, não ser a "excelência" em pessoa...eu sou o que sou, agora sei (até) onde posso ir. Já não tenho medo do abismo, dos sonhos maus, das palavras que ofendem, ou das pessoas.
Todos somos diferentes, todos temos as nossas filosofias, todos temos as nossas "coisas" - porque são nossas e porque são especialmente nossas.
Não partilhei tudo o que tinha que partilhar, não disse tudo o que tinha para dizer ( uma promessa que fiz a mim mesmo no ano passado) , não tive a oportunidade para ver crescer quem mais amo, e o tempo... esse vai passando.
Conheci pessoas novas, visitei países que nunca me passaram pela ideia um dia poder visitar, alimentei-me bem, vesti-me bem, investi no meu visual, na minha identidade - não na minha essência, essa é e será sempre intocável.
No próximo ano se Deus quiser, novos rumos vou poder concretizar, há a possibilidade de mudar de país e de trabalhar para uma empresa que eu cogitei à tanto tempo. Finalmente poderá ser concretizada.
Portugal está longe e assim vai continuar, infelizmente a vida toma sentido noutra direcção, não seria a mais desejada, mas, eu preciso de Viver, e ajudar a criar dois seres maravilhosos.
Haverão tempos de visita a Portugal, tempos que eu vou aproveitar para relaxar, visitar, falar com quem devo, rir, chorar, abraçar...sei lá mais o quê.
Que seja um bom ano, se Deus quiser.
Feliz Ano Novo a todos, sejam todos ( as) felizes.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

sábado, 22 de dezembro de 2018

e agora a minha msg de Natal para ti...

a tradicional mensagem de sua santidade...ou seja, EU !!!


Quem me conhece (BEM) sabe porque eu escrevo estas palavras.
Eu nunca gostei do Natal, nasci numa sociedade onde os valores financeiros estão lá , muito lá! lá no alto quero eu dizer...enfim, COMPRAS, ate aqui é assim. Perdeu-se alguma coisa há 35 e qualquer coisa anos! eu ainda sou do tempo que os meus pais convidavam a familia toda e eramos sei lá quantos, depois a minha mãe cansada , um dia disse, este ano façam vocês a festa e nunca mais se fez festa de Natal em família...a ideia de "rotação" acho que não agradou a ninguém. Ficamos por aqui. Depois da jantarada ou da "consoada" iamos à missa do galo, à meia noite! aquilo foi sempre uma chatice para mim...acho que ainda hoje não encontreia minha RELIGIÃO oficial! Mas ok...eu ainda me permito à tolerância.
Este ano vou ficar onde resido, vou passar o Natal com uma família polaca a convite de uma colega minha a qual foi aceite por mim, tinha outras possibilidades, convites não me faltaram, desde Grécia, Tallin, ou Praga. Não conheco as tradições daqui, mas penso que vai ser interessante.
O tempo passa tão depressa que é mesmo assim, o tempo foge, mesmo que lentamente, já são alguns anos.
Amigos, amigas, um abraço do sempre vosso e amigo RGP. Que DEUS vos abençoe.

Que haja BOMBOKAS!!! essa merda faz-me tanta falta aqui! coisas minhas...

Ja agora deixo também aquela que é para mim a (melhor) e "tradicional" musica de Natal.




sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

bfs


café


Perguntou-me de onde eu era enquanto fazia o troco do café que tomei, ela tinha acabado de o servir, não que eu me importe de fazer o jeito de responder a essa pergunta que normalmente serve para dizer qualquer coisa quando não se tem nada mais para dizer, só que fiquei calado, em silêncio, durante alguns segundos o tempo para saber exactamente o que responder, foi a primeira vez que "cambaleei" que "tremi" acho que me mostrei deprimido perante a pergunta que na minha vida se tornou habitual, se calhar já não sei exactamente de onde eu sou. Foi estranho, arrepiei-me, levantei-me e fui embora para o hotel.

sábado, 1 de dezembro de 2018

tu


Não importa os "SAPATOS" que tens,
Não importa se aos olhos dos outros, são feios ou bonitos!
A tua escolha, será sempre a tua escolha e de mais ninguém...
A vida é tua , as rédeas também.
Usa-os para a tua vida, hoje, amanhã e sempre.
E se faz favor...faz o som mais belo que puderes quando os usares pela calçada.


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

outono aki, até já istambul, bom fim semana

















A flock of birds
Hovering above
Just a flock of birds
That's how you think of love
And I always
Look up to the sky
Pray before the dawn
'Cause they fly always
Sometimes they arrive
Sometimes they are gone
They fly on
A flock of birds
Hovering above
Into smoke I'm turned
And rise following them up
Still I always
Look up to the sky
Pray before the dawn
'Cause they fly away
One minute they arrive,
Next you know they're gone
They fly on
Fly on
So fly on
Ride through
Maybe one day I'll fly next to you
They fly on
Ride through
Maybe one day I come fly with you
Fly on
Fly on
Fly on

"Fly" Coldplay.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

mais uma ( verdadinha) !!!


A cada minuto alguém deixa esse mundo para trás.
Estamos todos na "fila" sem nem sabermos.
Não sabemos quantas pessoas estão na nossa frente.
Não dá para voltar para o "fim da fila". Não dá para sair da fila.
Nem evitar essa fila.
Então, enquanto esperamos na fila.
Faça os momentos valerem a pena.
Tenha prioridades.
Faça tempo para você.
Faça com que seus talentos sejam reconhecidos.
Faça um ninguém se sentir como alguém.
Faça sua voz ser ouvida.
Faça as coisas pequenas serem grandes.
Faça alguém sorrir.
Faça a diferença.
Faça amor.
Faça as pazes.
Faça com que as pessoas se sintam amadas.
Faça com que você não tenha nenhum arrependimento.

incrível!!!


sexta-feira, 9 de novembro de 2018

EUzinho!!!






caderno de mão

Estava sentado à espera da minha vez.
Olhei, e olhei e continuei a olhar...a olhar , não, a observar! eu gosto d observar as coisas, gosto de ler as pessoas, e não as conheço de lado nenhum.
Em todos os aeroportos onde eu já passei é sempre assim.
A ansiedade de alguém que espera outro alguém.
Não importa quem seja, ou o que faz, ou que país regressa... o final é sempre o mesmo, mas antes.
Antes, é o andar de um lado para o outro, com garrafas de agua na mão, ou vislumbrar alguma msg de telemóvel, ou um ultimo café.
Vejo ramos de flores na mão, prendas, bandeiras em haste , placares com os nomes das pessoas ao alto - na maioria serviços.
Mas, há sempre dedicatórias...todas elas são lindas, os desejados afinal vão passar naquele corredor.
Há um primeiro desembarque, e há sorrisos de orelha a orelha , há os primeiros abraços, existem lágrimas, existe uma união perfeita e momentânea naquele momento.
Depois tudo acaba...
Depois volta tudo acontecer de novo.
Não importa quem seja, ou o que faz, de que religião, se é actor, futebolistas , empresário ou estudante um uma pessoa qualquer.
O tempo é impaciente, mais um tempo para um cigarro, um café rápido, uma espiada para um jornal.
Chega um voo, de um país qualquer, e há tensão saudável naquele corredor, e uma vez mais chegam os viajantes.
Abraços, beijos, e mais abraços.
Entregam-se as prendas, as flores, as crianças aos braços...um ultimo abraço e o aeroporto fica vazio.
Eu já fiz muitas viajens, mas nunca tive ninguem à minha espera...passei de cabeça erguida por toda aquela multidão, saí, chamei tantas as vezes por um taxi e sempre tive um TAXI!
Vamos lá então começar tudo de novo. Porque é sempre assim.

Bom fim semana.

domingo, 4 de novembro de 2018

nem de propósito!!! calça que nem uma luva! adoro!!! fez-me rir... e eu adoro rir!!!

a mentira, a verdade, a realidade...


Regresso exausto de uma viagem de  trabalho, numa task force entre a empresa onde trabalho e entre países dos Estados Membros da CE - Portugal incluído.
Pessoalmente falando, e fora do âmbito profissional, já não há pachorra, já não há vergonha! É tamanha impotência  de um povo ignorante, sim, ignorante que não sabe de nada,  e utilizando uma expressão da missa a metade.
Ninguém consegue imaginar como a incompetência vem trazendo desde 2012 problemas graves a Portugal, tudo em nome do compadrio, boys, pagamento de favores entre outras que nem quero mencionar…O problema são os governos! Tanto de esquerda como da direita, e nós somos os únicos e reais culpados porque os colocamos lá! Existe solução existe, mas temos de ser bravos, como Afonso Henriques, ou Viriato, de outra forma seremos senão uns bonecos manietados.
Como todos nós lembramos á pouco mais de dez anos, tinha início a crise financeira que começou com o incumprimento do pagamento das prestações de casas por parte de beneficiários de empréstimos subprime, que desvalorizaram essas propriedades e os produtos financeiros a elas associadas, conduzindo à falência de bancos como o Bear Sterns ou o Lehman Brothers, excessivamente expostos a esses produtos que de repente toda a gente descobriu não terem qualquer valor.
A bolha imobiliária, como ficou conhecida, trouxe consigo uma novidade nos países (ditos pobres), Portugal, Espanha, Grécia e uma bem escondida Itália, nomeadamente, o pagamento com dinheiros PUBLICOS às dívidas contraídas por gigantes instituições pelos Estados das nações que eu referi. Absurdo não?! E aquilo que vocês não sabem?! Dá para ficar de boca aberta.
No caso da Irlanda ou da Islândia, tudo se explica pela excessiva exposição de produtos financeiros que deitaram abaixo os bancos americanos; mas no da Grécia – ou deste nosso Portugal – a razão esteve no facto de estes Estados (ao contrário dos EUA e outros parceiros europeus) terem perdido a confiança dos seus credores e potenciais financiadores na sua capacidade de cumprirem as obrigações em que tinham incorrido. No fundo, achavam que os títulos de dívida soberana da Grécia ou de Portugal não tinham crédito (no verdadeiro sentido da palavra), e por isso, recusaram-se a dar-lhes crédito (no outro sentido da dita).
No caso específico de Portugal, a “bomba” rebentou na mão da coligação PSD e CDS , conhecida por PAF. Este governo, infelizmente não teve meios para travar uma crise tão global e nem estava preparado para lidar com a crise. Na prática, a PAF não fez mais do que retórica ao dizer que fez reformas – o que não foi verdade! O que aconteceu, longe dos nossos olhos FOI CONTENÇÃO ECONÓMICA , por outras palavras não gastar e por consequência deixar morrer à fome um país, que antes desta situação, já se encontrava debilitado.
Poderemos ter a certeza, essa é a minha convicção, como a de outros colegas europeus de outras instituições financeiras, corporativas e de rating que se houver uma próxima crise Portugal volta a não estar preparado.
Deixo-vos com esta reflexão, é de pensar, estái atentos. Da minha parte, asseguro, nenhum partido politico português de direita ou de esquerda contará comigo!
Boa semana a todos vós. Vou descansar...

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

um aniversário, um agradecimento



Hoje alguém faz anos, é uma pessoa muito especial para mim.
Apesar de não a ver há muitos anos fisicamente, é como estive sempre presente.
Há pessoas e pessoas.
E há pessoas que marcam, esta marcou-me! e bem!!! com o chamado  ferro da vida, de como viver. Isto é complicado de colocar em palavras e num breve excerto de texto, e eu, em termos de palavras, sou reconhecidamente um caos!
Obrigado por me moldares;
Obrigado por me fazeres ver para além do significado das coisas;
Obrigado por me abrires os olhos para as pequenas coisas que são tão grandes como as coisas grandes!
Obrigado pelas lições de humildade, de simplicidade e dos gestos que contam,
Obrigado por me obrigares a abrir os olhos, e que a vida era mais do que "isso",
Obrigado por nunca me teres deixado, apesar de sim, teres me deixado,
Obrigado por seres quem és, não sei como estás, mas conheço te bem.
A tua essência!
Feliz aniversário! Para a "flor" mais linda.




PS: coisas minhas!P
PS: o meu agradecido perdão aos meus fiéis leitores que não vao perceber este post!

terça-feira, 25 de setembro de 2018

proximidade, amizade, valor, um homem à parte

Eu sei distinguir, aprendi tardiamente é certo, é mais do que sabido .O mundo parecia perfeito , e é...as pessoas é que não! e é uma chatice.
Eu adoro ler os seus textos, são simples mas tem a sua complexidade, tem um argumento de um filme clássico - é perfeito.
Descobri-o muito tarde, com pena minha, mas ainda vou a tempo, se há pessoas que eu quem gostaria de estar uma tarde era com ele - eu tenho a certeza que seria tão interessante.
Ele fala com toda a gente do bairro, fala com os sãos , com os pedagogos, com os turvos de espírito, e sobretudo com aqueles que estiveram na guerra do ultramar tal como ele, um médico. Tem uma amizade por eles que é de uma ternura fraternal! fantástico!
A sua forma de escrever fascinou-me não pela escrita, pelo "conto" ou pelo "português" magnifico da sua caneta, mas o toque e a leveza da condição humana e a verdade sobre as coisas.
Eu sei que a "verdade" é um conceito filosófico abstrato - o que é verdade para mim pode ser não verdadeiro para o outro, sobre o mesmo assunto, acontecimento, ou juízo de valor.
Um breve excerto da despedida ao seu irmão João. Algo fantástico.

"Eis o primeiro outono sem o João. Quando, antes de morrer, veio aqui despedir-se de mim, numa longa conversa feita sobretudo de silêncios, que chegaram a demorar meia hora antes que um de nós falasse, a certa altura reparou num livro de Marcel Pagnol numa estante, e disse devagarinho, enquanto olhava para ele
– A nossa infância.
Tínhamos doze, treze anos, já nos interessávamos muito por literatura e descobrimos Pagnol na tabacaria da piscina da Praia das Maçãs, que vendia livros, onde, por essa altura, também descobrimos Sartre, Camus, tantos outros, o meu querido Blondin, por exemplo. Pagnol eram as suas peças de teatro, que nós, dois pré adolescentes, adorávamos. Foi o nosso primeiro encontro com Marselha, com Marius, César, todas as criaturas que enchiam as suas páginas, tão feitas para as crianças que éramos, com a sua ironia, a sua graça, a sua leveza sem pretensões. Deixámo-lo pouco depois, com a descoberta de Sartre, Camus, etc.
(o que a gente gostou da Nausée)
tudo aquilo que devorávamos num apetite fascinado, entre amores adolescentes de uma inocência absoluta, desejos vagos, o imenso mistério da vida que provocava em nós um maravilhamento em simultâneo angustiado e feliz, a sensação de descobrirmos, espantados, a imensidão do mundo e o infinito mistério da existência.
– A nossa infância
disse o João
– A nossa infância
e voltámos a ter doze anos de súbito, no inquieto encantamento de dantes, quando tentávamos encontrar e entender os outros e nós mesmos, cheios de certezas, dúvidas, perguntas, uma ingenuidade inquieta que ainda hoje me enternece, uma avidez que ainda hoje me espanta, numa época em que tudo nos exaltava e assustava, entre paixões inocentes e desejos confusos. À noite, na cama, ouvíamos o mar. Muitos anos depois voltámos a dormir no mesmo quarto. Levantei-me primeiro do que ele e, a caminho da casa de banho, fiz-lhe, pela única vez na vida, uma festa na cabeça. Sei que ele não estava a dormir porque as pálpebras lhe tremeram, e aquela festa na sua cabeça foi um dos actos mais afectuosos de toda a minha vida, nós que não nos tocávamos nunca e tudo era muito mais vivido interiormente do que feito por fora. A nossa relação, aliás, foi sempre assim. Como o meu irmão dizia
– Tu sabes sempre o que eu estou a pensar e eu sei sempre o que tu estás a pensar
como em Nova Iorque, por exemplo, para onde fui para estar com ele numa altura difícil da sua vida, em que eu ficava a escrever enquanto o meu irmão trabalhava no hospital
(era o Fado Alexandrino, lembro-me tão bem)
depois jantávamos os dois, depois víamos os play-offs do basquete na televisão, torcendo pelos Los Angeles Lakers e pelo grande Julius Erving, dos Philadelphia 76ers, sem falar do enorme Moses Malone, e aos sábados à noite íamos a uma discoteca em New Jersey, dançar ao som de uma orquestra com um vocalista que imitava Sinatra e onde não deixámos mal o nome do País. Não me lembro de haver voltado a ter tanto bâton na camisa. De modo que voltei de Nova Iorque cheio de prosa e nódoas. Depois o meu irmão voltou também, fez os concursos para catedrático aqui, onde não se portaram bem com ele
(para um membro do júri, que veio de Coimbra, julgo, declarou-lhe antes de começar a responder
– A si não lhe entregava nem o meu cão
para um outro
– A sua pergunta é desonesta mas mesmo assim vou responder
e a quem ele pagou na mesma moeda e, depois do concurso, revolucionou a Neuro-Cirurgia no nosso País com o seu saber, a sua extraordinária coragem, a sua capacidade de trabalho. A sua existência nunca foi fácil e a sua qualidade era lendária. Nunca discutimos
(nunca discuti com os meus irmãos)
não me lembro de um amuo sequer
(nunca amuámos entre irmãos)
a única censura entre nós a frase
– Isso era desnecessário.
Depois adoeci, e estive internado no seu hospital, ele passava todas as manhãs pelo meu quarto, dizia
– Fica-me em caminho
(e não ficava, claro)
e ia-se embora, depois fui internado de novo
(mesma reação dele)
depois foi a sua vez de adoecer e viveu a doença com uma dignidade absoluta. E depois a tarde em que nos despedimos, e em que estivemos, todo o tempo, tão próximos como sempre. A mãe contou-me uma vez que ele lhe perguntou
– O António não gosta mais do Pedro do que de mim, pois não?
Se me tivesse perguntado a mim, ter-lhe-ia respondido que gostava mais dos dois. E finalmente, depois da missa na Basílica da Estrela saí de lá de mão dada com o nosso irmão Nuno, que me dizia
– Meu bebé, meu bebé
o que me ajudou tanto. Antes tinha-se ido embora o Pedro. Ambos continuam a doer-me muito. Na Basílica da Estrela comoveu-me imenso Paulo Portas, que eu não conhecia pessoalmente. Ter-me vindo apertar a mão com os olhos cheios de lágrimas. De modo que, se por acaso ele ler isto, digo-lhe que fiquei instantaneamente seu amigo pela sua generosidade e pela sua elegância. Um homem generoso e elegante é tão raro, meu Deus, um homem com capacidade de amar assim ainda mais. Um homem que sabe o peso do amor por um irmão raríssimo. Um homem que passou pelo mesmo que eu uma preciosidade. Mais que uma preciosidade: é um Homem como eu entendo que um homem deve ser. Que Deus lhe pague. E então a gente começa de novo a acreditar nas pessoas.


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

a fogueira dos contos, uma memória por dia.


Eu ainda sou do tempo disto, o da imagem acima, sei lá...lembro de tantas coisas , como tantas que eu também já esqueci.
A minha bisavó nos seus pequeninos 1,55 metros de altura, mas "gigante" como mulher, fazia para 5 cachopos com idades entre os 4 e os 9 anos torradas ao Domingo de manhã , antes da caminhada até à igreja, para a "tradicional" e enfadonha missa dominical e catequese.
Se o Domingo tinha um momento especial era este! as nossas torradas com leite misturado com um pó de chocolate , numa embalagem em vidro, e que ostentava um poderoso nome : KOKI! era assim o nome...
Antes de partir era sempre contada uma história, ou outra coisa qualquer, aquela pequenina mas grande mulher tinha sempre dois dedos de conversa para os cachopos.
Os invernos na altura eram diferentes,  agora, nesta época, estão mais secos, tem menos vento, e não cheiram a nada. Antes havia cheiro a fumo, um fumo especial que saída das chaminés, oliveira, carvalho , madeira deste género. Havia bruma pela manhã, e eram especiais aqueles invernos.
Tenho saudades destes "invernos" da minha infância!
Este ano, nas férias, visitei a sua sepultura, soltei uma lágrima de saudade, daquelas perdidas que caem no chão e não servem para mais nada.
São agora, aqui, 8: 24 da manhã, segundo o relógio do meu laptop, e estão uns modestos mas sinceros 14 º . Vou até ao ginásio fazer uns quilómetros.
Boa semana a todos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

rir é o melhor remédio


assim foram as férias

15 Agosto - Voo TAP até Lisboa, regresso à "terra santa" por Alfa Pendular às 19: 00. Cheguei com 10 minutos de atraso...nada demais!
16 Agosto - Ver filhotas e abraça-las até não poder mais e enche-las de mimo até não poder mais ! ( era escusado - já tem mimo que chegue!!!)
17 Agosto - Ver a minha praia! e visitar lugares! beber um café à noite no Clube Náutico no meu "lago", pela estrada observo gentes, festas populares de Agosto e uma Caravana pintada de novo.
18 Agosto - Inicio à "vadiagem" Porto! Cais de Gaia, visitar um amigo e um porto de honra na adega de Sandeman.
19 Agosto - Ida até Vilamoura  4 dias - praia, sol, e ser roubado nos preços!!! quem me manda ir para aquele lugar! à coisas que nunca mais aprendo!!!
 23 Agosto - Regresso, 7 da manhã! ala que se faz tarde !!! uma vez mais roubado na auto-estrada ( quase 70 euros ida e volta!? - foscasse!!! Jazus!!! )
24 Agosto - Ir a um local sagrado para mim! ( é só meu e não digo a ninguém!!! ) é bom voltar aqui...!!! ajuda-me a pensar, refletir...É muito bonito! e o rio é de uma beleza magnifica. De regresso a casa ouvir Claire de Lune e ver esta paisagem...
25 Agosto - Regressar à minha cidade de Coração - Coimbra! aqui fui feliz! como o tempo passa - Uma saltada até à Bairrada para um almoço dos meus preferidos.
26 Agosto- Uma saltada até à Fig. Foz - isto é quase como uma religião!!! ou de outra forma, ir a Roma e não ver o Papa! ( eu já estive em Roma, mas não vi o Papa!!!) . Praia, filhotas, gelados e mais gelados. Balburdia Total! Coisas de um gajo e duas gajas extrovertidas!!! eu não era assim porra!!!
27 Agosto - Aniversário da mãe! família, o almoço era uma surpresa!!! uma das minhas comidinhas favoritas!!! ( segundo a aniversariante!!!) ok , vamos lá repetir a dose! não lhe disse que já tinha enchido o bandulho com a "coisa" dois dias antes !!!
28 Agosto - Vadiar por aí como eu costumo dizer : Figueiró dos Vinhos, Sertã, Castelo Branco, Serra Estrela. Restaurantes bons, cafés até cair de lado, boa pinga, visitar um amigo a Idanha. Ficar uma noite por lá, conhecer outras aldeias perdidas, todas muito bonitas!!!
Mais um queijo para o caminho, e em breve o reencontro no local de trabalho.
29 Agosto - Ajudar num projeto da RECONSTRUIR - uma habitação que ardeu nos incêndios no ano passado na localidade de Figueira, Castanheira de Pera - um grupo de pessoas voluntárias que ajudam como podem . Saí orgulhoso da minha tarefa, colocar telhas no telhado! Haverá Natal para esta família que tanto precisa.
30 Agosto - Despedida das minhas duas "mulheres" lindas, uma primeira lágrima perdida -há muito tempo que isto não acontecia! estou a ficar fraco e velho - só pode!!!
31 Agosto - Regresso Lisboa - hora de partir.
O tempo passa rápido, mas foi bom como todas as vezes, como aqui, agora que já é dia 3 de Setembro...o tempo não para.
Estou quase de regresso, como eu costumo dizer.
assim foram as férias, este ano, muitos locais por visitar, encontrar amigos não vistos, entre outros.





domingo, 5 de agosto de 2018

verde sangue


Sento-me num dos muitos cafés que existem na Piotrkowska, leio à deriva, esta língua é tão difícil que nem no translate do Google bate certo! Olho para céu, está limpo, o sol , esse...parece tão português.
Liguei de novo para os serviços camarários de um concelho também tão português, pedia respostas às minhas dezenas e dezenas de questões que nunca mais vem, mas desta vês vieram...não como eu queria ou que tivesse o final que eu mais queria.
A legislação portuguesa para casas/habitações moveis, em madeira ou outros materiais está plena de falhas técnicas, que por muitas razões não foram pensadas...nem mais!
Quando eu falo e já o escrevi num dos meus textos que os cargos políticos, administrativos e camarários são cunhas e posições transferíveis de amigos para amigos.
É tudo tão incompetente, hoje é sim, amanhã é não. Tinha o meu plano, um contracto  o qual tive que rasgar e tive a sorte da pessoa , ser homem de bem -senão teria que pagar uma clausula contratual, igual a 5 % do valor da propriedade.
O meu sonho, quase tornado realidade, esfumou-se uma vez mais, detalhes, e mais detalhes - estou cansado de ver um país que tão cedo se vai erguer devido à pobreza de gentes que o gerem - tirando os ladrões que usurparam o que de bom existia...todos sabem quem são! se fosse eu - já lá estava dentro com o tradicional "pijama" às riscas vestido!
País miserável este  - despedi-me e disse : vocês querem que eu fique no estrangeiro é isso?! por mim tudo bem faço-lhes a vontade!
Factos : Casa em madeiras com estatuto "móvel" , significa que o proprietário do bem pode "deslocar" esse bem imóvel para onde bem entender! isso está na lei, escrito com todas as letras!!!
Eletricidade - não existe nada em concreto ou escrito quanto à energia a utilizar ( no meu caso seria energia produzido por células.
A lei obriga a saneamento, acho que sim, e deve ser o mais importante! contudo também aqui há uma lacuna, pelo facto da habitação ser considerada "móvel" ou seja a lei é omissa e obriga a pensar em soluções...o que é uma chatice para estas gentes!
Eu não quero pagar imposto de habitação ! se existe essa possibilidade! e está escrita!!! caramba!!!
Estaria aqui o dia inteiro a escrever sobre coisas as quais me enervo!!! logo eu que sou uma maré calma todos os dias!!!
Desistir , eu?! não...CLARO QUE NÃO!!!
As férias começam dia 15 de Agosto e terminam 31 do mesmo mês, e ao que parece esta um calor do caraças!
Que seja.

Boas férias para todos!

domingo, 22 de julho de 2018

uma morte anunciada

Quando pensas que estás morto, quando pensas que o mundo está contra ti, quando tudo não bate certo, quando tudo em ti está errado,quando pensas que és uma morte anunciada.
Eis que, tudo muda se tiveres coragem para aceitares o presente e vislumbrar o futuro de outra forma.
Foi assim que eu fiz, tal como esta àrvore que tombada e pronta para morte, ressurge plena de vida.
Sinto-me bem!

Bom fim de semana meus amigos.