Regresso exausto de uma viagem de trabalho, numa task
force entre a empresa onde trabalho e entre países dos Estados Membros
da CE - Portugal incluído.
Pessoalmente falando, e fora do âmbito profissional, já não há pachorra,
já não há vergonha! É tamanha impotência de um povo ignorante, sim,
ignorante que não sabe de nada, e utilizando uma expressão da missa a metade.
Ninguém consegue imaginar como a incompetência vem trazendo desde 2012
problemas graves a Portugal, tudo em nome do compadrio, boys, pagamento de
favores entre outras que nem quero mencionar…O problema são os governos! Tanto de
esquerda como da direita, e nós somos os únicos e reais culpados porque os
colocamos lá! Existe solução existe, mas temos de ser bravos, como Afonso
Henriques, ou Viriato, de outra forma seremos senão uns bonecos manietados.
Como todos nós lembramos á pouco
mais de dez anos, tinha início a crise financeira que começou com o incumprimento
do pagamento das prestações de casas por parte de beneficiários de
empréstimos subprime, que desvalorizaram essas propriedades e os
produtos financeiros a elas associadas, conduzindo à falência de bancos como o Bear Sterns ou o Lehman Brothers, excessivamente expostos a esses produtos que de
repente toda a gente descobriu não terem qualquer valor.
A bolha imobiliária,
como ficou conhecida, trouxe consigo uma novidade nos países (ditos pobres),
Portugal, Espanha, Grécia e uma bem escondida Itália, nomeadamente, o pagamento
com dinheiros PUBLICOS às dívidas contraídas por gigantes instituições pelos
Estados das nações que eu referi. Absurdo não?! E aquilo que vocês não sabem?! Dá
para ficar de boca aberta.
No caso da Irlanda ou
da Islândia, tudo se explica pela excessiva exposição de produtos financeiros
que deitaram abaixo os bancos americanos; mas no da Grécia – ou deste nosso
Portugal – a razão esteve no facto de estes Estados (ao contrário dos EUA e
outros parceiros europeus) terem perdido a confiança dos seus credores e
potenciais financiadores na sua capacidade de cumprirem as obrigações em que
tinham incorrido. No fundo, achavam que os títulos de dívida soberana da Grécia
ou de Portugal não tinham crédito (no verdadeiro sentido da palavra), e por
isso, recusaram-se a dar-lhes crédito (no outro sentido da dita).
No caso específico de
Portugal, a “bomba” rebentou na mão da coligação PSD e CDS , conhecida por PAF.
Este governo, infelizmente não teve meios para travar uma crise tão global e
nem estava preparado para lidar com a crise. Na prática, a PAF não fez mais do
que retórica ao dizer que fez reformas – o que não foi verdade! O que
aconteceu, longe dos nossos olhos FOI CONTENÇÃO ECONÓMICA , por outras palavras
não gastar e por consequência deixar morrer à fome um país, que antes desta
situação, já se encontrava debilitado.
Poderemos ter a
certeza, essa é a minha convicção, como a de outros colegas europeus de outras instituições
financeiras, corporativas e de rating que
se houver uma próxima crise Portugal volta a não estar preparado.
Deixo-vos com esta reflexão, é de pensar, estái atentos. Da minha parte, asseguro, nenhum partido politico português de direita ou de esquerda contará comigo!
Boa semana a todos vós. Vou descansar...
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