domingo, 4 de novembro de 2018

a mentira, a verdade, a realidade...


Regresso exausto de uma viagem de  trabalho, numa task force entre a empresa onde trabalho e entre países dos Estados Membros da CE - Portugal incluído.
Pessoalmente falando, e fora do âmbito profissional, já não há pachorra, já não há vergonha! É tamanha impotência  de um povo ignorante, sim, ignorante que não sabe de nada,  e utilizando uma expressão da missa a metade.
Ninguém consegue imaginar como a incompetência vem trazendo desde 2012 problemas graves a Portugal, tudo em nome do compadrio, boys, pagamento de favores entre outras que nem quero mencionar…O problema são os governos! Tanto de esquerda como da direita, e nós somos os únicos e reais culpados porque os colocamos lá! Existe solução existe, mas temos de ser bravos, como Afonso Henriques, ou Viriato, de outra forma seremos senão uns bonecos manietados.
Como todos nós lembramos á pouco mais de dez anos, tinha início a crise financeira que começou com o incumprimento do pagamento das prestações de casas por parte de beneficiários de empréstimos subprime, que desvalorizaram essas propriedades e os produtos financeiros a elas associadas, conduzindo à falência de bancos como o Bear Sterns ou o Lehman Brothers, excessivamente expostos a esses produtos que de repente toda a gente descobriu não terem qualquer valor.
A bolha imobiliária, como ficou conhecida, trouxe consigo uma novidade nos países (ditos pobres), Portugal, Espanha, Grécia e uma bem escondida Itália, nomeadamente, o pagamento com dinheiros PUBLICOS às dívidas contraídas por gigantes instituições pelos Estados das nações que eu referi. Absurdo não?! E aquilo que vocês não sabem?! Dá para ficar de boca aberta.
No caso da Irlanda ou da Islândia, tudo se explica pela excessiva exposição de produtos financeiros que deitaram abaixo os bancos americanos; mas no da Grécia – ou deste nosso Portugal – a razão esteve no facto de estes Estados (ao contrário dos EUA e outros parceiros europeus) terem perdido a confiança dos seus credores e potenciais financiadores na sua capacidade de cumprirem as obrigações em que tinham incorrido. No fundo, achavam que os títulos de dívida soberana da Grécia ou de Portugal não tinham crédito (no verdadeiro sentido da palavra), e por isso, recusaram-se a dar-lhes crédito (no outro sentido da dita).
No caso específico de Portugal, a “bomba” rebentou na mão da coligação PSD e CDS , conhecida por PAF. Este governo, infelizmente não teve meios para travar uma crise tão global e nem estava preparado para lidar com a crise. Na prática, a PAF não fez mais do que retórica ao dizer que fez reformas – o que não foi verdade! O que aconteceu, longe dos nossos olhos FOI CONTENÇÃO ECONÓMICA , por outras palavras não gastar e por consequência deixar morrer à fome um país, que antes desta situação, já se encontrava debilitado.
Poderemos ter a certeza, essa é a minha convicção, como a de outros colegas europeus de outras instituições financeiras, corporativas e de rating que se houver uma próxima crise Portugal volta a não estar preparado.
Deixo-vos com esta reflexão, é de pensar, estái atentos. Da minha parte, asseguro, nenhum partido politico português de direita ou de esquerda contará comigo!
Boa semana a todos vós. Vou descansar...

Sem comentários:

Enviar um comentário