terça-feira, 31 de outubro de 2017

o "dia dos bolinhos" , de "Todos os Santos" e do Halloween

Em Portugal, no dia de Todos os Santos, era tradição , as crianças saírem à rua em pequenos grupos para pedir o “Pão por Deus” de porta em porta. Recitavam versos (“ Ó tia, dá Pão-por-Deus ? Se o não tem dê-lho Deus!” ou “ Ó tia ó tia, bolinhos bolinhos em louvor de todos os santinhos”) e recebiam como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano confeccionados com retalhos de tecido.
Antigamente todas as pessoas iam pedir o “Pão por Deus” porque havia muita pobreza e havia mesmo necessidade de pedir.
Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e, quando chegavam os pobres, entravam e comiam à vontade e à saída ainda lhes davam mais alguma coisa.
É também costume em algumas regiões, os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro.
Em algumas povoações da zona centro e estremadura chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’ ou ‘Dia do Bolinho’. Os bolinhos típicos são especialmente confecionados para este dia, sendo à base de farinha e erva doce com mel (noutros locais leva batata doce e abóbora) e frutos secos como passas e nozes. Nos Açores era costume colocar o primeiro pão da fornada à porta para quem passa-se e tivesse fome levar.

Em 1756, também se cumpriu esta tradição, 1 ano após o terremoto que destruiu Lisboa em 1º de Novembro de 1755 em que morreram milhares de pessoas e a população da cidade – na sua maioria pobre – ainda mais pobre ficou. A progressiva implementação do Halloween em Portugal é uma ameaça à continuidade do “Pão-por-Deus” pois vem substituir as tradicionais manifestações das tradições portuguesas que importa preservar pois fazem parte do nossa cultura.
Ou estarei errado ?!

domingo, 29 de outubro de 2017

(in)confidências no quarto do hotel (antes de ir jantar)

- Quantos anos tens?
- Tenho 45, vou fazer 46 para breve, em Novembro.
- É uma bonita idade !
- É...e tem o peso da responsabilidade também! acho que nunca me senti tão responsável como agora.
- Porque dizes isso?
- Quando temos 20, é o fervor da juventude, são as vivências, a energia, muita energia...é a maluqueira como eu costumo dizer. Agora é uma chatice...Já viste a papelada que um gajo tem de assinar! ( risos)
-Não podemos ser malucos aos 50?! por exemplo.
Sim...podemos, um dia uma amiga minha chamou-me maluco ou doido , ao qual eu respondi: sim, sou doido, mas sou um doido são!!!
- E isso quer dizer...?!
- Quer dizer que quando chegamos a um determinado patamar da nossa vida, e já cometi tanto erro que já não posso errar mais! isso seria uma tragédia!!! eu faço as minhas maluqueiras, mas penso nessas maluqueiras, penso antes de dizer as coisas, penso no receptor que ouve ou lê aquilo que eu penso ou escrevo. Por vezes a mais pequena palavra ou frase pode dar cabo de tudo.
- Verdades ou mentiras?!
- Verdades, as mentiras tem a perna curta...e amanhã já todos sabem que mentiste sobre alguma coisa, e borras a pintura toda, deixas de seres o que eras para voltares a ser mais um! entendes?!
-Sim, entendo...!
- Gostas do que fazes?
- Ao principio não, eu nunca tinha feito este tipo de trabalho, ver e rever papelada, fazer auditoria financeira, coisa que era novo para mim, fazer relatórios e reportá-los às administrações dos nossos clientes. Agora acho que estou noutro patamar, a Pós-Graduação que nós fizemos também ajudou, estou bem.
- E o nosso contrato termina em Novembro do ano que vem...
- Sim, o teu, o meu termina em Setembro! não penso nisso, deixo nas mãos de Deus, se houver um sinal para ficar eu fico, senão volto para Portugal, e logo se vê!
- Gostava de ficar aqui, estou já habituado ao grupo e à nossa equipa no escritório.
- Oh pá...olha eu faço qualquer coisa! até esfolar cães se for preciso.
- Tens outra perspectiva, eu só tenho 29 anos os meus sonhos são diferentes dos teus!
- Sabes lá os meus sonhos?! por ser mais velho?! nada disso, nada disso. A vida vai dando sinais e tu só tens de os ler. É mais fácil daquilo que tu pensas. Eu apenas não li os meus sinais, e fui contra a maré, depois, e depois foi uma chatice...nem vale a pena classificar. Quero recomeçar apenas, e é isso que tem acontecido nestes ultimos 4 anos e tal, andar passo a passo e sobretudo pensar muito bem qual o próximo passo a dar.
- Tens mulher em Portugal?
- Não, tenho duas filhas lindas, maravilhosas que infelizmente não as vejo crescer nem tenho o contacto que eu mais desejava. Isso é uma chatice para mim. Mulheres?! eh pá...não penso nisso agora, estiquei-me ao comprido com um casamento, gosto demasiadamente de uma mulher que nem devia pensar nela sequer. Estou bem como estou nesta fase...quero distância desses seres!!!
- Eu quero casar com a Ingrid, mas ela não quer...não sei porquê.
- Olha eu nesse campo não me meto, não sou bom conselheiro, tens de desabafar com outra pessoa, eu não sou o melhor exemplo.
- Ela é mais velha 5 anos do que eu, não sei se é por essa razão...
- Oh pá, não deve ser! ela gosta de ti ?! se gosta nada tem a haver com a idade.
- Sei lá...quando falei em casar ela esteve sem falar para mim mais de 5 dias, achas isso normal.
- Não , não é! mas quem sou eu para julgar o que os outros pensam ou idiologiam sobre os factos da vida?! eu não sou o melhor guru nesta área ja te disse. Podemos falar de tudo, mas neste tipo de assunto...sou um caos!!!
- Tou com fome porra!
- Vamos, são 7:40 . Contiuamos depois! Vais ao 156 e chamas a malta.
- Hoje é VIP.
- Sim é! vocês andam muito mal habituados! eu quero ver quando estes luxos acabarem! quero ver, mesmo! sempre temos um KFC em todo lado!

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

apontamento 5

Depois de saber que este fim de semana farão uns módicos 34 º em Portugal, e depois de um dia pesado de trabalho, com muitas emoções à flor da pele - apetece-me dizer isto, e sem merdas !!!


Um fim de semana SÓZINHO, na Estalagem Lago Azul de papo pró ar!!!
Isso sim era qualidade de vida!!! e é disto que eu estou a precisar!!!

Ok, já voltei à terra! aki estão 4º , faz frio, caiu a primeira geada...e amanhã vou para Hannover!
Adeus !!!

terça-feira, 24 de outubro de 2017

porque hoje é o teu dia



A vida separou-nos, mas nunca levará o amor que eu sinto por Ti, eu preciso de te ver feliz para que eu seja feliz.
Não consigo “desligar-me” de Ti, nem sentir outro sentimento que não seja amor.

Depois destes anos todos aprendi a viver sem a pessoa com quem um dia eu sonhei que iria viver o resto da minha vida, redefini-me, acordei para uma realidade a qual não era a mais desejada.
A nossa amizade é especial, e de mim terás sempre aquilo que eu possa fazer por ti, esteja perto, ou na  “cochichina”. Isto será SAGRADO !!!

Nós temos um Quê especial, eu sei ler-te e tu sabes-me de cór!!! Digamos temos uma estrela em comum…e isso é bonito! É a nossa “amizade” invisível…é uma coisa!!!
Um dia pensei, se o acaso permitisse, cinco minutos para um cafezinho! Isso seria algo absolutamente maravilhoso, e cinco minutos não daria mais do que olhar para dentro dos teus olhos, perceber em segundos aquilo que tu és presentemente. 

Não abdicarei das minhas convicções, sou como sou, estou diferente, para melhor, mas não sou melhor que ninguém. Já o disse para quem quis ouvir, tu foste, és e serás sempre a mulher da minha vida, independentemente do nosso estado, separados, sem nos vermos, zangados, amigos ou outra forma qualquer de estado do ser humano. Não importa.

Deus, deu-me uma mãozinha na minha vida quase destruída por outros, recusou-me nas minhas preces nocturnas anos a fio – para te tirar da minha cabeça, do meu pensamento. Ainda bem que não o fez!!!

Hoje, mais do que tudo, e de onde estou, muito, muito longe desejo-te um feliz dia, feliz aniversário.
Que a vida te dê tudo aquilo que desejas, afinal, tu mereces!!!


Beijo.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

uma arvore e uma arvore ( o meu ultimo post sobre incêncios)


Pedro e Aníbal decidiram que o 17 de junho seria o último dia em que as aldeias onde vivem seriam ameaçadas. Decidiram não esperar pelo governo nem por subsídios e puseram mãos à obra. Em Casal de São Simão e Ferraria de São João, os eucaliptos já dão lugar aos sobreiros
Pedro não é de cá, mas escolheu viver aqui. A decisão de trocar Lisboa por Ferraria de São João nunca foi posta em causa até 17 de junho, o dia negro dos incêndios que atingiram a zona Centro. Quando começou a ver o fogo descer a encosta que serve de muralha a esta aldeia onde vivem atualmente 38 pessoas, percebeu que aquela seria a última vez que punha a mulher e os filhos em risco.
A aldeia deixou que o perigo passasse e, com os ânimos mais calmos, puderam sair de casa, olhar em volta e perceber que Ferraria foi praticamente caso único dos que ficaram para contar a história de um cenário pintado de negro.
Naquela noite, o fogo descia a ladeira que separa a aldeia do resto do mundo mas, à medida que avançava, ia, ao mesmo tempo, perdendo força. Os ventos ajudaram, é certo, mas o grande responsável, perceberam depois, foi o sobreiral que serviu de barreira às chamas. Como a cortiça arde mal e a vegetação em volta é rasteira, o fogo foi circundando a área e já chegou perto das casas sem força para causar estragos.
Todos deram graças por estarem salvos, mas Pedro não acredita na sorte o suficiente para uma segunda oportunidade. “Decidi naquele dia que, se queria continuar cá, tinha de fazer de Ferraria um sítio mais seguro.
Dias depois juntaram-se todos os moradores e, assim que foi atingida a maioria, decidiram avançar com a implementação da faixa de proteção da floresta, que não seria mais que efetivar uma lei que nunca foi cumprida. “Se há 50 anos que as pessoas plantam eucaliptos e há 50 anos nunca ninguém as puniu por isso, como é que iam saber que há alternativas?”, questiona Pedro, que rapidamente percebeu que a resposta estava em explicar à população que há alternativas à árvore que sempre viram como fonte de rendimento. Assim, e com os 14 mil euros que a associação de moradores tinha de poupanças, avançaram com o arranque de nove hectares de eucaliptos, onde agora estão a ser plantados sobreiros e carvalhos. “Já mais perto das habitações vão estar os castanheiros e as nogueiras, para que percebam que se pode fazer dinheiro com outras árvores que não o eucalipto”, explica.
Eucalipto não é inimigo
E de repente, depois de anos de eucaliptos a brotarem em Portugal, descobre-se que é nele que está a causa de todos os males. Será assim? “Se existem assim tantos é porque foram plantados, é porque as pessoas foram incentivadas a isso”, lembra Aníbal Quintas, uma espécie de Pedro da aldeia vizinha, que se junta à conversa para garantir que não é objetivo de nenhum deles “criminalizar” o eucalipto. “É uma peça importante na economia local e temos de tentar tirar-lhe esta carga de incendiário que ganhou entretanto”, refere. E autocorrige-se de imediato. “Vamos tentar não, vamos fazer!”, exclama.
É esta posição sem espaço para dúvidas ou volte-faces que tem marcado o trabalho de Pedro, em Ferraria, e de Aníbal, em Casal de São Simão.
Os dois não quiseram esperar pelas ajudas do governo, por candidaturas com tempo de espera infinito ou por fundos vindos sabe-se lá de onde. “Queríamos fazer alguma coisa enquanto as pessoas estavam sensibilizadas”, conta Pedro e, por isso, avançaram sozinhos.
Contam com alguns apoios mas que, para já, estão longe dos cem mil euros que apontam como necessários para verem cumpridas todas as tarefas de uma lista que inclui o corte e o arranque dos eucaliptos, a desmatação, o desbaste de árvores, a criação de caminhos e a plantação de novas árvores.
As coisas não são imediatas, mas vão ser feitas, garantem. E com todos estes planos concretizados, os dois estão confiantes num próximo verão muito mais seguro. “Até costumo brincar e dizer que podem deixar arder que aqui não chega”, admite Aníbal, num riso nervoso de quem sabe que isto das ironias tem o seu quê de perigoso. Estava de férias na Madeira quando o incêndio deflagrou na aldeia que, há 30 anos, ajudou a reconstruir. “Só quando cheguei e olhei para este oásis de verde no meio da cinza toda é que respirei de alívio”, conta.
Os dois sabem que têm de aproveitar a pujança de quem ainda tem frescas na memória as imagens do horror, mas têm igual consciência de que este trabalho não acaba com a criação de uma nova floresta. “Não é só plantar árvores, há que manter a serra limpa para que isto não volte a acontecer”, refere Pedro. Mas até isto já está pensado. Nos projetos das duas aldeias está a criação, na zona ribeirinha, de um posto de trabalho para um pastor que ficará incumbido de liderar um rebanho que ajude a manter a mata limpa. No topo da serra será criado um parque fotovoltaico, com ligação à rede elétrica, para que daqui se tire algum rendimento a ser aplicado neste futuro a longo prazo.
É exatamente no topo da montanha, no início da estrada que dá acesso à Ferraria, que os dois homens debitam ideias e discutem projetos, como se a nova paisagem servisse de inspiração ao trabalho. Com a terra limpa e as árvores cortadas, o cenário deixa ver agora uma aldeia que, há quatro meses, ficava escondida por trás de um muro de eucaliptos. “Alguns moradores já nem se lembravam como isto era”, garante Pedro, “Agora chegam cá cima e dizem, com orgulho, ‘olhe que bonita que é a nossa aldeia’.”
in diario digital Comunidade, Cultura e Arte.


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

apontamentos de musica 2

Hoje lembrei-me desta música, faz parte de mim, da cidade que me viu crescer.
É um fado de Coimbra, muito conhecido, é uma das minhas favoritas dentro deste género.
O país está de luto, e eu, aqui de bem longe assisto ao terrorismo gratuito que "mortalha"Portugal.
" A minha Capa Velhinha" de Alberto Ribeiro, mais conhecida por "Fado Hilário" é a minha modesta homenagem aos lugares, aos cantos e recantos da minha vivência que aos poucos eu vou perdendo.


domingo, 15 de outubro de 2017

apontamento 4 ( que não devia ser)

Acabei de chegar de Vilnius, tou arrebentado! e amanhã é Segunda! São 21:28 agora mesmo, e não param de chegar fotos de amigos meus sobre os incêndios da zona centro.
Eu disse à um mês que não iria publicar mais este tipo de texto/assunto...mas está a ser horrivel aquilo que eu estou a ver.
São lugares que me dizem muito, com muito significado, com "coerência", com muita vida, amor, evasão,  afecto, carinho...sei lá que mais. Tenho de lá, provavelmente, das melhores memórias.
A mata de S. Pedro de Moel está arder e está incontrolável, segue neste momento com uma força brutal até Vieira de Leiria, e quem sabe até Pedrogão, ainda esta noite.
Supostamente é a zona do Pinhal de Leiria, mata do Estado Português, obra maior de D. Dinis.
Espero que o futuro não traga aquilo que eu já pensei ao jantar...aquela floresta é um escudo, um escudo às areias que vem do mar, era o primeiro flanco das dunas.
Não sei não, nem quero pensar...tenho mais do que fazer.
Mas hoje, foda-se!!! desculpem-me o termo...mas não tenho mais palavras para vos dizer.
Estou triste. MESMO!!! Tiraram-me hoje um pedaço de mim!!! :(






Foto tirada da Marinha Grande - Mata de São Pedro Moel ( Foto da Raquel)


Foto tirada pelo meu amigo de escola Zé Fernando. ( Engenho/Garcia  Marinha Grande - Próximo da antiga discoteca Império Romano)

 Vieira de Leiria...

 Estrada da Praia ou a Estrada Real como é conhecida, faz a ligação entre as duas praias - S. Pedro e Vieira...início da tarde.

 Estrada da Praia anoitecer...


...e esta é de loucos!!! a praia é do lado de lá.

:(



sexta-feira, 6 de outubro de 2017

apontamento 3

Onde estou chove a balde, e faz um frio de arrepiar o pêlo!!!
Acabei de receber estas imagens, dizem respeito à minha aldeia natal.








quinta-feira, 5 de outubro de 2017

apontamento 2

Aquela estrada faz-me lembrar a marginal, por onde, sózinho, costumo andar.
Gosto de ouvir o mar revolto, das ondas despedaçadas pelas rochas artificiais feitas em cimento e colocadas como um puzzle, pela mão do homem. E de noite mais lindo se torna aquele som que não me sai da memória, afinal, eu lembro-me, pensava que já não.
Aquela estrada não tem mar, tem arvores de tronco alto, e copas redondas que escondem o céu.
Parece que entramos num túnel feito de folhas, folhas verdes, castanhas e vermelhas...que caem, já é Outono aqui, já faz muito frio. Ontem 5º, na minha terra, a andaluza e mui bela lusitânia, uns modestos 30 º... que raio de tempo este.
A diferença de uma da outra estrada, não é o mar ou o som do mar, e nem são as àrvores e as suas folhas caducas que caem.
A diferença é o valor que atribuímos a cada momento, no tempo que decorre o seu percurso, e isso, é algo magnífico!



segunda-feira, 2 de outubro de 2017

apontamentos de musica 1


Sempre gostei de música, acompanha-me sempre nos bons e nos maus momentos.
Lembrei-me de postar n'uma janela uma vista as minhas músicas que eu retenho na memória, e de que gosto.
Sou eclético naquilo que ouço, quando ando de carro o maldito botão de controlo da estação de rádio está sempre em movimento até encontrar a tal...aquela que me soa a mais qualquer coisa.
Sem ordem, ou significado vou começar por esta, lembrei-me dos meus tempos de tropa!
Eu nem queria ir à tropa! aquilo era uma chatice nos anos 90, além disso estava em marcha a guerra dos balcâs...e isso era mau presságio para mim!!!
Eu pedi a chamada espera no DRM Coimbra, cidade onde eu vivia na alturaA tal espera não era mais do que um pedido de adiamento, por motivos de ser estudante.
Eu tinha e tenho pavor a armas, à guerra, aos movimentos bélicos, tudo o que diga respeito à tropa! siga! destesto mesmo!!! considero uma inutilidade! e aquela máxima de : quem não vai à tropa não é homem...eh pá não passa de uma laracha de mau gosto do tamanho de um camião TIR!!!
Entre outras, lembrava-me então desta música, vinha mesmo a calhar, tinha piada e eu estava a precisar !!! além disso esta letra era mesmo EU !!! JAZUS!!!