segunda-feira, 18 de março de 2024

a luz azul

 Estava a ler um livro de Ursula Le Guin, coisa rara nestes dias, a luz do dia ofuscou-me e fui para casa e peguei no primeiro livro que veio à mao.

Li uma pàgina, que para mim é um milagre...o meu portugues escrito é hediondo, nem ppercéptivel é de quando em vez, entender-me por vezes até a mim me confunde.

Os meus passeios pelas ruas da calcada desta bela cidade portuguesa tolhe-me a alma e o cheiro do mar eleva-me o espiritio;

Hoje morreria feliz, às vezes penso que o tempo nesta ultima década avancou demasiado depressa, nao disse um "amo-te" a ninguem quando o podia ter feito sem ter nada de retorno em troca, ficava-me bem e a mulher em causa teria por mim um pouco mais de consideracao...peuso eu! 

As palavras sao diferentes das folhas que caem no chao, as palavras por vezes sao uma arma com significado, e as folhas no chao, esperam apodrecer sem nada em troca.

As palavras ficam gravadas nas rochas quando alguem quer perpertuar um estado de alma, as folhas do chao sao uma natureza morta.

Hoje a luz està azul, azul cor do céu, um sinal que tudo està bem, por enquanto...

Escrevi "amo-te" no chao da areia da praia.