quinta-feira, 5 de outubro de 2017

apontamento 2

Aquela estrada faz-me lembrar a marginal, por onde, sózinho, costumo andar.
Gosto de ouvir o mar revolto, das ondas despedaçadas pelas rochas artificiais feitas em cimento e colocadas como um puzzle, pela mão do homem. E de noite mais lindo se torna aquele som que não me sai da memória, afinal, eu lembro-me, pensava que já não.
Aquela estrada não tem mar, tem arvores de tronco alto, e copas redondas que escondem o céu.
Parece que entramos num túnel feito de folhas, folhas verdes, castanhas e vermelhas...que caem, já é Outono aqui, já faz muito frio. Ontem 5º, na minha terra, a andaluza e mui bela lusitânia, uns modestos 30 º... que raio de tempo este.
A diferença de uma da outra estrada, não é o mar ou o som do mar, e nem são as àrvores e as suas folhas caducas que caem.
A diferença é o valor que atribuímos a cada momento, no tempo que decorre o seu percurso, e isso, é algo magnífico!



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