domingo, 6 de novembro de 2016

saltar


Dei um pulo, depois outro, e mais outro...quando abri os olhos estava aqui, parei, olhei em volta, vi o que tinha, o que não tinha, o que eu deixei, aquilo que eu ganhei.
Em absoluto, nós não somos donos de nada, porque tudo muda tão rapidamente que nem temos essa noção...um ano parece um mundo infinito de acontecimentos, parece, mas não o é.
Agora que atravesso a rua, numa passadeira, com sinal verde para os peões e cruzo-me com desconhecidos que não olham para lado nenhum. É tudo tão mecânico, tão frio, tão abstrato.
Sentei-me no Oldpub, e pedi um expresso...fechei os olhos, e tudo parecia estar tão bem, pelo menos neste pedacinho espaço de tempo, é melhor agarrar-me a ele, porque é sempre (tão) fantástico agarrarmos às coisas pequenas quando elas são tão boas.

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