sábado, 25 de junho de 2016

um dia, como outro qualquer.

Por um motivo qualquer o teu abraço foi mais forte daquele habitual.
Eu agarrei-te da maneira possível, e olhei para ti enquanto tu vertias uma lágrima.
Escorria pelo teu rosto abaixo, eu estanquei-a no seu caminho.
Levei o meu dedo umedecido até à minha boca. E disse.
- Até o sal da tua lagrima é doce!
E tu abraçaste-me ainda com mais força e deste-me um sorriso comprido de orelha a orelha.
Eu fiquei sem jeito...
E ali, naquela Mata imensa, que tu frequentas tantas vezes, demos as mãos e continuamos a nossa caminhada, a nossa conversa, longa, como um entardecer de um tipico dia de Verão.
Tu és assim, ensinaste-me o conceito do ser simples, dos afetos sem troco, afinal, eu menino mimado estava habituado a receber mais do que dava, e pensava que era normal...mas não.
Hoje faço aquilo que tu me ensinaste, e sinto-me bem! tão bem...
Obrigado!!!

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